o ultimo suspiro: setembro 2010

terça-feira, 7 de setembro de 2010

SOZINHA NO MUNDO

Sozinha no mundo como um cão abandonado contemplo a calada da noite.
Sentada a beira mar idolatro a lua minha companheira fiel de todas a noites.
A melancolia estampada no olhar e em minha face deprimida, perdida em um mundo vazio sem platéias.
A cada noite passada um abismo permanece em minha alma estou entregue a uma profunda depressão.
O silêncio absoluto é o único conforto e o frio da madrugada é o que aquece meu coração.

MAGIA OCULTA

Com meu unicórnio branco nas águas plácidas do mundo das fantasias.

Vestida de branco com minhas asas e não posso voar.

Minha magia esta exorbita impedindo-me de viver.

Não posso tocá-los com meu encanto em breve desaparecerei para sempre.

Só poderão me ver e chegar até mim aqueles que poderem enxergar além.

Minha magia permanecerá oculta até que alguém possa trazê-la tona.

Enquanto espero a sua chegada continuarei vagando como uma alma no mundo dos mortos.

Até mesmo a minha luz com todo o seu brilho se apagaram e meu caminho se tornou sombrio.

A única coisa que ilumina a minha passagem è a esperança que ainda não morreu.

TEMPESTADE

Mesmo estando com um guarda-chuva nas mãos não consigo esconder- me do temporal, ele è avassalador.

Só não è maior que o meu sofrimento a qualquer momento poço afogar-me com minhas lagrimas.

A tempestade deixada por um amor perdido me jogou diante lameiras.

A chuva traz-me a melancolia os seus trovões me perturbam já estou ficando louca.

Gostaria de ser levada por sua ventania para um lugar sem volta mesmo que seja em um abismo.

Vagando pelas ruas nesse temporal me escondo atrás de uma capa para não ser reconhecida.

Talvez com toda sua fúria eu possa ser destruída e apenas os destroços ficaram para traz.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

OLHOS NEGROS

Sinto sua presença ao meu redor, posso ver seus olhos negros observando o meu percurso.

Seguindo-me por onde quer que eu vá já estou acostumada com sua companhia

Nas noites me observa calado, posso ver a desconfiança em seus olhos.

Mesmo estando caminhando diante sombras não me perderei nesse caminho.

Como um cão de guarda seguindo meus passos e dando-me proteção.

Apesar de estar ferida por dentro não pretendo suicidar-se, pois mesmo frágil o meu orgulho me mantém de pé.

Seus olhos negros me fortalecem e me iluminam nos caminhos das sombras, sem eles me acompanhando eu não sei se resistiria a tanta tentação.

Mesmo estando com a mente negra sua presença me amedronta fazendo-me resistir, com medo de ficar sozinha novamente.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

SILÊNCIO

SELÊNCIO

O silêncio tem a qualidade de transmitir as mais belas palavras e os mais belos sentimentos, por isso è que às vezes me calo.

Não sei dizer palavras bonitas em minha alma predomina sentimentos sombrios.

Às vezes acho que no lugar de um coração em meu peito existe uma pedra grotesca.

Jamais senti o fogo da paixão, meu coração vive num mar de gelo.

O silêncio foi à única forma que encontrei para poder sentir meu coração, pois durante muito tempo eu acreditei que ele não existisse que era apenas uma lenda.

Hoje deixo o silêncio falar por mim, pois estou muda e assim continuarei para todo o sempre.

Saber ouvir è um privilégio para quem não sabe falar por isso viverei em silêncio.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

PEDIDO DE SUPLICA

Posso ver o reflexo do meu rosto abatido nas águas do mar negro.

O meu pedido de suplica foi ouvido, já não agüentava mais tanta tortura.

Sinto-me leve deixei para traz tudo que me sufocava.

A morte foi o meu alivio, não quero ser ressuscitado no dia do juízo final.

Tenho medo de viver novamente em meio os humanos.

Os mortos não falam por isso não ferem meus ouvidos, eles vivem em silêncio.

Eles não se movem por isso não me machucão eles estão sempre no mesmo lugar.

Não fazem barulho a noite chega e eles deitam em seu tumulo em sono profundo.

Para eles eu não existo, pois eles não podem me ver em seu descanso.

È hora de me juntar a eles e descansar em paz.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

SIGA-ME

Faça-me companhia me siga e eu ti levarei ao paraíso, realizarei todas as suas fantasias.

Colocarei o mundo em suas mãos e os seus pés na lua, serei o seu deus e sua religião.

Te Levare ao êxtase, basta me seguir e o céu cera pouco.

Posso te oferecer seus sonhos transformados em realidade por apenas um preço.

Só quero que me siga no caminho da escuridão a onde as chamas do fogo o iluminam.

Venha conhecer a minha casa o meu habitat e eu te abrigarei em meu castelo.

O coroarei meu príncipe a frente do meu exercito de anjos negros.

Pois eu sou o rei e o deus das trevas.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

LUA CHEIA

Posso revelar todos os seus segredos e mistérios olhando para a lua cheia.

Como uma coruja na calada da noite enxerga alem.

Eu posso ver o que você não pode tocar a lua me deu esse poder.

Nas noites de lua cheia saio pela calada da noite em busca do oculto.

Como uma águia eu posso ver longe com meus olhos e alma cigana.

Tenho o poder em minhas mãos posso tornar real todas as suas fantasias.

Basta chegar até mim ou esperar que eu vá a seu encontro.

Estou perto de você basta olhar para a lua e me encontrará.

Quando è chegada o final da lua cheia entrarei em sono profundo.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

MAR EM FÚRIA

MAR EM FURIA

As ondas selvagens desse mar em fúria alagam tudo por onde passa.

Minhas lagrimas as fazem multiplicar as enfurecendo com o meu sofrimento.

O manto do luar coberto pelos pássaros da noite que dão o sinal.

Sua fúria tocara todos os corações solitários e atormentados.

Caminhando ao seu encontro peço que me leve com toda a sua fúria.

Quero me entregar de braços abertos e completar o que o falta para estourar.

Serei como uma sereia nesse imenso mar, sua fúria me consolara.

Suas ondas selvagens me levaram até você e eu partirei com toda gloria.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

MANTO DE SANGUE

O sangue estampado em meu manto è o que alivia meu coração.

Ferido com espinhos contempla a amargura em que se encontra.

Como uma adaga cravada em meu peito jorrando sangue sobre o manto sagrado.

Como destroços em cada temporal passado permanecem em óbito.

As sombras que me cercam em cada caminhada me impedem de chegar.

Pelo caminho deparo-me com barreiras altas de mais.

O seu sangue presente como o DNA traz o gênese da vida.

A sorte foi lançada nessa vida sofrida basta prosseguir sem olhar para traz.

Mesmo estando diante a um vale de sangue não enxugarei meu rosto com ele.

MARCAS DE ESPINHO

MARCAS DE ESPINHOS

Assoreada com espinhos que deixam marcas em meu corpo.

Sozinha em um mundo vazio em companhia do botão da rosa que me feriu.

A paisagem gótica è o meu consola nesse mar de tormento.

Encolhida como um urso polar no inverno vivo em silêncio.

Posso ouvir vozes da queles que não podemos mencionar.

È torturante, mas ás vezes è melhor ser mudo.

O selvagem uivo do lobo na noite escura me amedronta.

Não tenho coragem para seguir em frente, pois posso ser apanhada.

Com o sangue escorrendo em meu corpo ferido de joelhos peço.

Que me conceda o perdão para que eu possa partir em paz.

SOFRENDO CALADA

Mesmo estando livre pra voar me sinto presa em uma jaula.

Não tenho ninguém estou sozinha sofrendo calada nesse mundo libertino.

As lagrimas fazem companhia elas são inseparáveis trazem o consolo.

Perdidas na solidão de minha alma parecem um eniguima jamais decifrado.

Optei por sofrer calada, pois as plàteis ferem meus tímpanos.

Não quero sua pena, só quero ficar sozinha a onde o vento soprar e não me ferir.

A paisagem ao meu redor representa a melancolia em que meu coração vive.

Perto dela eu sou apenas a essência jamais sentida.

Serei motivo de zombeiras, mas isso não me afetara, pois já estou totalmente morta.

Minha alma se foi deixando para traz apenas o corpo presente.

Cristiane Rochinski Costa

FORA DE HORBITA

FORA DE ORBITA

Minha mente sofreu uma esquizofrenia e esta completamente fora de orbita.

Então procuro por um lugar adequado a esse meu comportamento

Totalmente desalinhada perdi o sentido da vida.

Fico parada no tempo esperando ele passar.

O silêncio e a paisagem gótica è a única forma de me comunicar.

Posso sentir na pele todo esse tormento.

Sinto-me como uma criança que num balanço começa a viver.

Paralisada num só lugar vôo alem da imaginação.

È preferível viver fora de orbita a ganhar o mundo com coisas fúteis.

Cristiane Rochinski Costa

ESPERANÇA MORTA

Esperança Morta

Como uma borboleta com suas asas quebradas vôo sem direção.

Com a esperança morta persigo meu percurso.

È nas coisas mais simples que encontramos a complicação

Não a motivos para viver se perdemos a única coisa que nos mantêm de pé.

A solidão e a culpa me perseguem por onde quer que eu vá.

Seria tudo mais fácil se eu me entregasse, assim eu descansaria minha alma.

Mesmo ainda estando de pè minha cabeça esta diante do chão.

Meu orgulho foi ferido e isso me jogou a um abismo sem volta.

Como uma borboleta ferida voltarei para meu casulo de onde jamais deveria ter saído

LÁGRIMAS DE SANGUE

Lagrimas de sangue

Minha face oprimida simboliza todo o meu sofrimento.

Em meu rosto rola lagrimas de sangue.

Posso sentir o fogo do desprezo queimando o meu coração.

A cada lagrima rolada morre um pedaço de mim.

A escuridão predomina em meu coração a luz interna desapareceu.

Apenas um reflexo ainda permanece, mas foi coberto pelo sangue que insiste em rolar dos meus olhos.

Cristiane Rochinski costa

DE VOLTA PARA CASA

Essa noite sai do meu descanso para observar o mundo La fora senti falta da minha vida passada queria recordar o que deixei para traz.

Ao por os meus pés fora do portão me deparei com um mundo totalmente diferente do que eu conheci, um mundo vazio dominado pelas trevas.

A onde o mal predomina diante o bem, vejo crianças pecando nas noites enquanto deveriam estar dormindo.

Vejo pessoas jogadas nas ruas comendo migalhas de pão pisoteadas para tampar o buraco deixado em seu estomago pela fome a humilhação estampada em seus rostos.

È torturante ver o mundo destruído em quanto eu durmo em paz em minha casa.

Seguindo em frente avistei uma mulher despida vendendo seu corpo em troca de dinheiro como se ele fosse tudo.

Ao seu lado vejo uma mãe chorando por ter que entregar seu filho por não poder lhe dar o pão de cada dia, Le ofereci um lenço para enxugar suas lagrimas, mas ela não podia me ver, pois estou morta, antes tivesse ficado dormindo ao presenciar essas senas.

È hora de voltar para casa antes que os portões se fechem e eu fique presa nesse mundo, gostaria de levar comigo boas lembranças, mas levarei lagrimas por vê-lo destruído e não poder fazer nada para mudar.

SUICIDA

Já não agüento mais ser torturada dessa forma minhas forças acabarão.

Já não posso ser mais reconhecida estou completamente deformada.

Suportei durante muito tempo toda essa tortura e humilhação agora não da mais.

Cansei de ser o bobo da corte eu não nasci para isso e já que não a cura prefiro me juntar com aqueles que me compreendem.

Hoje o mar esta furioso será tudo mais fácil, assim ninguém encontrara o meu corpo ele será levado pelas suas ondas selvagens.

È hora de partir e deixar para traz tudo que me perturbou durante essa passagem no mundo dos vivos.

Partirei para um novo mundo onde as almas vagam em silêncio, La não serei incomodada e descansarei em paz.

ENGANO

A melhor forma que encontrei para sair dessa depressão constante foi o engano.

Escondida atrás de uma fantasia para não mostrar o meu fracasso.

Um sorriso estampado no olhar no paraíso nunca vivido revivo os contos de fadas.

As aparências enganam e eu sou uma prova disso, mas não quero me ferir diante dos olhos que me observam .

Se eu revelasse a minha verdadeira identidade assustaria a todos.

Por isso è que vivo com uma mascara cobrindo minha face.

Pois a beleza exterior seria ocultada em meia apodridão no interior de minha alma.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

MADRUGADA FRIA

As lagrimas são o que me aquece nessa madrugada fria.

Mesmo coberta pelo luar se torna escura com o meu sofrimento.

Como um punhal cravado em minha cabeça vive em tormento.

A solidão em que minha alma se encontra leva-me a depressão.

Em minha face deprimida, me escondo para não se ferir.

O gelo da madrugada alivia as feridas deixadas em minha pele.

O frio è a minha inspiração a lua è o meu contemplo a noite è a minha casa.

Com o final do inverno me escondo para não derreter, pois sou frágil a luz do sol.

CRISTIANE ROCHINSKI COSTA

HEREGE

Adoro a paisagem mística o seu feitiço me encanta.

Posso transformar seu coração em gelo com apenas um suspiro.

Os rituais na noite de todos os santos me consagraram.

Fui queimada em uma fogueira como hereje.

Posso tocá-lo com meus feitiços e ganhar seu coração se assim eu desejar.

Não adianta se esconder posso te ver na minha bola de cristal.

A não ser que se esconda em solo sagrado aonde eu nosso pisar.

Mesmo assim não desistirei, mesmo que passe 3.000 anos eu voltarei para te buscar.

Foi sua perdição me queimar em uma fogueira, não me importo se você não foi o culpado.

Todos pagarão por esse erro e a sua vida è o preço.

ANJO NEGRO

Um anjo negro veio em meu caminho e me mostrou por onde devo seguir.

Com suas imensas asas me ensinou a voar e enxergar o outro lado.

Deparei-me com rosas e espinhos diante das minhas mãos.

A tocá-las acabei ferindo-me com seu veneno mortal

Mas a essência do seu perfume me trousse a vida novamente.

Foi dada a sentença e o meu veredito dependia de uma escolha.

A escolha certa era a opção essa è a minha ultima chance.

O distúrbio em que minha mente se encontra, acabou afetando meu coração.

Meu coração esta tão negro quanto o anjo que me apresentou.

E ao por essa escolha em suas mãos acabei entregando-me.

O anjo negro partiu para sempre, mas me levou junto com ele.

E a luz nunca mais eu verei.

Cristiane Rochinski Costa

NOITE ESCURA

Perdidas na calada da noite caminhando sem direção procuram pelo que não vejo.

Apenas o meu impulso è o meu guia, não sei para onde ir só sei que tenho que seguir.

Parar pelo caminho não è uma opção mesmo a noite estando ainda mais escura.

A noite sempre foi minha inspiração o seu breu è o que me encanta.

O caminho de pedras è apenas um tapete mesmo estando com os pés descalços.

O sereno tampando minha visão me faz enxergar alem não me impedindo de nada.

Sou o que você pode ver não espere mais de mim eu sou como a ave que voa na escuridão.

Com suas penas pretas cobrindo seu corpo nu e enxergando longe com seus olhos azuis.

Na noite escura de outono caminho em direção ao começo, pois o fim faz parte.

Cristiane rochinski Costa

AVE NOTURNA

A luz do amanhecer me entristece, gosto de voar nas noites escuras.

De pés no chão e corpo nu minhas asas è o meu cobertor.

Diferente da minha migração enfrento a luz do dia como uma tortura.

Meus olhos não conseguem abrir com tanto reflexo.

Ele se habituou à rotina da noite.

Sinto falta do céu negro das sombras que me fortalecem.

Aos poucos estou entrando em óbito.

Espero sobreviver a essa temporada e voltar à tona.

Pois sou uma ave noturna e o dia não me pertence.

Cristiane Rochinski Costa

SONO ETERNO

Meus olhos adormecerão e não se abrirão mais essa foi a minha ultima visão.

O silêncio predominante da noite trás a paz eterna o ultimo suspiro è chegada hora.

O peso da consciência ficou para trás, levo comigo apenas o nada.

O sono eterno è o meu descanso finalmente minha alma cera livre.

Sinto meu corpo flutuando como se tivesse azas e uma leveza interna.

Posso ver a maguinetude e a luz que ofusca meus olhos.

È dada a chamada e eu ganharei o meu espaço no mundo dos mortos.

Essa è minha ultima mensagem, pois estou partindo para sempre.

Cristiane Rochinski Costa

SOMBRAS DO PASSADO

Mesmo que eu tente me esconder não consigo apagar o passado que permanece marcado em minha vida como uma tatuagem que não pode ser apagada.

O caus predomina em minha vida trazendo lembranças à tona, lembranças que preferia deixar para traz e não ressuscitá-las.

O trauma de revivê-las tem me torturado procuro me esconder a onde ninguém possa encontrar.

A sombra do passado amedronta meu coração e minha vida sofrida, pareço um urso se escondendo dos caçadores para não ser mais um troféu.

Não queria me magoar nem derramar lagrimas, mas não consigo me conter o passado como uma saga perfura meu coração e eu estou preste a cair.

Falta-me força para superar, pois sou um ser humano e não sou imortal.

Cristiane Rochinski costa

ABANDONADA

Meus cabelos negros como a noite cobrem meu rosto triste, de tanto viver em pranto acabei me deformando.
Jogada na rua fria e hostil como um cão abandonado, a solidão e o orvalho é minha unica companhia até porque não faço questão.
Não quero seu consolo muito menos sua pena ela me enfraquecê, só quero ficar só esperando o tempo passar.
O abandono me feriu como espinhos, mas ao mesmo tempo me fortaleceu, mesmo estando com a cabeça a baixo do chão ainda posso enxergar.
Posso ver o lado negro da vida que me segui o quanto ele é obscuro, a sensação de proteção é o que me mantém junto a ele.
Gostaria de ser imune a esse tipo de pensamento, mas a cada dia passado me jogo em seus braços, pois já estou preste a viver para todo o sempre na escuridão.

O ULTIMO SUSPIRO

É chegada a hora de partir e esse é meu ultimo suspiro, em breve assinarei meu nome no livro dos mortos, minha alma cansada encontrara a paz eterna.
Deixarei para traz todo o sofrimento em meu rosto sofrido será apenas marcas do que ficou.
Nada podera me impedir de partir voarei de encontro a liberdade, serei tão livre quanto o vento que sopra no infinito conhecerei o êxtase e os seus mistérios.
Já posso ver minha alma caminhando livremente, posso sentir meu coração batendo novamente como as trombetas.
Vejo uma luz vinda em minha direção, ela me levara ao seu encontro, agora partirei para sempre e esse é meu ultimo suspiro e meu pedido de lamento.

CANÇÃO PARA OS MORTOS

Não posso toca-los com minhas mãos mas posso toca-los com a minha canção.

Essa canção fiz especialmente para vocês os acordes do meu violino para o seu consolo.

Hoje a melancolia toma conta de mim, gostaria de estar junto a vocês em sono profundo.

A paz é dada cada vez que meus pés tocam o solo sagrado a sua casa me fortalece.

A melodia junto ao vento me leva até vocês, posso sentir sua maguinetude.

A cada nota tocada posso velos se virando no túmulo que os prendem.

Mas eu não vim até aqui para trazer a discórdia eu vim trazer o descanso eterno.

Sò quero que durmam em paz e que a minha canção possa toca-los já que eu não posso.

Agora partirei, mas deixarei presente o som do meu coração tocando cada vez que o vento possa soprar.

Cristiane Rochinski Costa