A luz do amanhecer me entristece, gosto de voar nas noites escuras.
De pés no chão e corpo nu minhas asas è o meu cobertor.
Diferente da minha migração enfrento a luz do dia como uma tortura.
Meus olhos não conseguem abrir com tanto reflexo.
Ele se habituou à rotina da noite.
Sinto falta do céu negro das sombras que me fortalecem.
Aos poucos estou entrando em óbito.
Espero sobreviver a essa temporada e voltar à tona.
Pois sou uma ave noturna e o dia não me pertence.
Cristiane Rochinski Costa
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